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Original file line number | Diff line number | Diff line change |
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@@ -0,0 +1,68 @@ | ||
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title: "Estudos de Bateria: Voltando ao Básico" | ||
description: "Estudos de Bateria: Voltando ao Básico" | ||
date: 2025-01-04T10:44:55-03:00 | ||
showTableOfContents: false | ||
showDate: true | ||
series: ["Base + Viradas"] | ||
series_order: 1 | ||
tags: ["bateria", "aulas"] | ||
categories: | ||
- Bateria | ||
- Aulas | ||
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Nos meus estudos recentes de bateria, decidi voltar ao básico para ajustar alguns pontos fundamentais que eu havia negligenciado no passado. Descobri que entender e internalizar conceitos simples, como os nomes das notas e a maneira correta de executar os tempos, faz uma diferença enorme no aprendizado. Vou compartilhar os principais aprendizados dessa etapa inicial. | ||
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## Postura e Técnica | ||
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Comecei corrigindo a postura: manter as pernas a 90 graus e usar a força da gravidade ao pressionar os pedais, uma técnica conhecida como *heel up* (em oposição ao *heel down*). Essa postura reduz a tensão muscular e melhora o controle. Além disso, trabalhei a maneira correta de segurar as baquetas. | ||
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Um erro comum que eu cometia era deixar os dedos muito soltos, o que causava perda de tempo e força ao voltar para a posição inicial. Aprendi que é essencial manter os dedos firmes na baqueta para ter consistência e controle ao tocar. | ||
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## Alternância de Mãos | ||
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Outro ponto importante foi equilibrar a força entre as mãos para evitar acentuar a mão dominante. Isso exigiu muita atenção, já que até mesmo no pensamento e na fala tendemos a marcar o tempo inicial. O exercício que fiz foi alternar entre direita e esquerda, mantendo uma mão estendida enquanto a outra precisa igualar a força da anterior, e depois alternando. | ||
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Essa prática foi desafiadora porque nosso cérebro naturalmente dá mais ênfase à mão dominante, mas o resultado foi animador. Percebi que esse equilíbrio será essencial para tocar viradas mais complexas e dinâmicas no futuro. | ||
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## Nomenclatura das Notas | ||
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Revisamos os nomes das notas, algo que nunca dei muita importância, mas percebi que é crucial para visualizar e executar ritmos corretamente. Aqui estão as notas trabalhadas: | ||
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- **Semínima (1)**: Uma batida por tempo. | ||
- **Colcheia (2)**: Duas batidas por tempo. | ||
- **Tercina (3)**: Três batidas por tempo. | ||
- **Semicolcheia (4)**: Quatro batidas por tempo. | ||
- **Sextina (6)**: Seis batidas por tempo. | ||
- **Fusa (8)**: Oito batidas por tempo. | ||
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A maior dificuldade que tive foi com a *tercina (3)*. Ela foge da estrutura mais regular e conhecida das outras notas, tornando o encaixe mais complexo. Percebi que na minha mente eu achava que estava tocando certo, mas ao revisar com o metrônomo e o chimbal, percebi que estava acelerando ou desacelerando as batidas de forma inconsciente. | ||
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## Exercício e Resultados | ||
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Pratiquei um exercício no GrooveScribe que passa por todas essas notas, mas devido à limitação da ferramenta, ele está configurado para tocar apenas um compasso de nota por vez. O ideal seria fazer dois compassos inteiros de cada. | ||
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<iframe width="100%" height="240" src="https://guisso.dev/GrooveScribe/GrooveEmbed.html?TimeSig=4/4&Div=48&Tempo=60&Measures=5&H=|------------------------------------------------|------------------------------------------------|------------------------------------------------|------------------------------------------------|------------------------------------------------|&S=|o-----------o-----------o-----------o-----------|o-----o-----o-----o-----o-----o-----o-----o-----|o---o---o---o---o---o---o---o---o---o---o---o---|o--o--o--o--o--o--o--o--o--o--o--o--o--o--o--o--|o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-|&K=|x-----------x-----------x-----------x-----------|x-----------x-----------x-----------x-----------|x-----------x-----------x-----------x-----------|x-----------x-----------x-----------x-----------|x-----------x-----------x-----------x-----------|" frameborder="0" ></iframe> | ||
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A ideia do exercício é intercalar as notas com o metrônomo e marcar os tempos com o chimbal, garantindo precisão rítmica. No começo, foi difícil manter a consistência, mas percebi que o metrônomo e o chimbal ajudam muito na internalização do ritmo. | ||
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Os maiores desafios foram: | ||
- **Transitar pela tercina (3):** Entrar e sair desse tempo foi especialmente difícil, e percebi que ainda não estou pronto para executá-la com fluidez. | ||
- **Manter consistência nos tempos:** Algumas notas parecem mais naturais, mas exigem prática para serem tocadas no tempo correto. | ||
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Apesar das dificuldades, quando sigo as notas corretamente, percebo que a bateria soa muito mais musical e fluida. Isso é um grande indicador de progresso. | ||
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## Reflexões Finais | ||
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Voltar ao básico tem sido uma experiência reveladora. Ajustes simples na postura, técnica e na forma de pensar os ritmos fazem uma grande diferença no resultado final. Apesar dos desafios, principalmente com a *tercina*, sinto que estou no caminho certo. | ||
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Nos próximos estudos, vou focar em melhorar minha precisão e internalizar os tempos de forma mais consistente antes de avançar para viradas mais complexas. |