10.03-Bash

BASH

* É o shell padrão do GNU/Linux
* É um sucessor evoluído do sh (e muito compatível com ele)
* Incorpora características do 'csh' e do 'ksh'
* Implementa as normas POSIX (para a portabilidade entre sis-
  temas operacionais).
  - Se um programa for implementado respeitando o POSIX, te-
    mos grande chance de conseguir portar os sistemas (as 
    chamadas do Kernel têm o mesmo formato, mesmo entre o
    Linux e o Windows).
* Assim como os demais 'shells' no Unix, o bash combina duas 
  funcionalidades: 
  - intepretador de comandos
  - linguagem de programação
* Funcona de dois modos: interativo (executa comandos do prompt)
                         não-interativo (executa comandos lidos 
                         de um arquivo de entrada) - script

A LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO DO BASH

* O interpretador de comanntos permite que usuários executem pro-
  gramas utilitários
    Os 'programs utilitários' são os programas, além das funções
    mais básicas do kernel, que auxiliam no desenvolvimento bá-
    sico do sistema. O projeto GNU constrói muitos destes progra-
    mas, sendo que eles vêm juntos com o Kernel do Linux para for-
    mar o SO.
    Cada shell têm seus comandos nativos, mas os shells podem ter
    os mesmos utilitários.
* A linguagem de programação permite que os utilitários sejam com-
  binados
* SCRIPTS (= arquivos contendo comandos) podem ser criados, e esses
  arquivos têm status de novos comandos
* 'Scripts' possibilitam que usuários personalizem seus ambients,
  criando novos comandos para automatizar suas tarefas rotineiras
  de manutenção e otimização do funcuinamento do computador.

FUNCIONAMENTO BÁSICO DO SHELL

Um shell gerencia a interação usuário/SO:
1 - guarda a entrada de uma ou mais linhas de comando (que podem
    ser difirados pelo usuário no terminal ou então lidos de um
    arquivo, chamado de 'script');
2 - INTERPRETA uma linha por vez, traduzindo-a em chamadas de comandos
    existentes no SHELL ou no SO;
    - Diferentemente da compilação, que gera um único executável que
      pode ser gerado várias vezes, a INTERPRETAÇÃO não gera uma ver-
      são: toda vez que roda, um comando é passado para linguagem de
      montagem e interpretado quantas vezes necessário.
3 - cria processos-filhos para executar os comandos requisitados
4 - espera que a execução dos processos criados termine;
5 - disponibiliza o resultado da execução (para o usuário ou para
    outro programa);
6 - volta ao passo inicial.

UTILITÁRIOS PARA MANIPULAÇÃO DE DIRETÓRIOS

* ls     <opções> <diretório>
* cd    <diretório>
* mkdir <opções> <nome>
* rmdir <opções> <diretório>
* cp    <opções> <origem> <destino>
* mv    <opções> <origem> <destino>
* rm    <opções> <arquivos>
* cat   <arquivo(s)>
* find  -name <arquivo>
* sort  <arquivo>
* pwd   

OUTROS UTILITÁRIOS MUITO USADOS
* more  <opções> <arquivos>
* less  <opções> <arquivo>
* grep  <opções> <padrão> <arquivo>
* ps    <opções>
* top   <opções>
* kill  <opções> <ID do processo>

OPERADORES BASH PARA REDIRECIONAMENTO

* > 
    Redireiona a saída de um comando para arquivo em disco.
    Se o arquivo existir, será sobrescrito.
* >> 
    Redireciona a saída, mas concatenando-as ao final do arquivo
* <
    Redireciona a entrada
* 2>
    Redireciona a saída de erros
* &>
    Redireciona as duas saídas
* |
    PIPE: redireciona a saída de um programa para a entrada de outro.
    A sequência de redirecionamentos é chamado de PIPELINE.

    /dev/null - saída especial que destroi o que é enviado para ela


OUTROS TIPOS DE EXECUÇÃO DE COMANDOS EM BASH
    
* Execução em background: faz com que o comando seja executado assin-
  crinicamente, em um subshell. Em uma execução em background, o sehll
  não espera que a execução co comando disparado termine. É feita quan-
  do o caracter de controle '&' é usado no final do comando. Ex:
    sort mac211.txt > saida.txt &

* Execução sequencial: comandos separados por ';' são executados 
  sequencialmente. Exemplo:
    sort mac211.txt > saida.txt ; cat saida.txt